Um sete vira ao contrário e ao avesso. Vira rasgando por dentro o meu peito e fura lá no fundo me mostrando o que há por vir.
Que a vida é dura. Que o azar persegue quem naum nasce com estrela na testa e que pior ainda há...
Como pode, magro e imperceptível, forte e impassível, ímpar, vem o sete me morder! Me marcar a ferro e fogo, um número escarlate no meio da cabeça, sem piedade.
Mas então, como um belo sete, esguio e charmoso, pode causar tamanha impressão maligna sobre minha pessoa... como que o que anuncia o mau agouro de uma vida inteira?
E ele disputa com o oito... gordinho e desengonçado, mas em equilíbrio. Lento... certo... par! Como toda a sorte duradoura, q qd chega naum vai embora mais.
Ô sete medonho... efêmero, setânico!
...que tenho tanto medo de ti, sem saber q és de quem mais preciso no momento.
Sete q me traga abalo, q me traga confusão, q me traga informação, inquietação e mudança...
Sem o sete, naum posso ter o oito. O oito vem depois do sete. Cardinalmente tb! Mas a bolinha de cima só se equilibra na de baixo qd sobe pela perna do sete alto que lhe dá um calce.
E dá-lhe sete...
Um comentário:
tu num acredita, humming-bird, falei que só de tu ontem, saudades too... se vejamos-nos a nós mesmas: any suggestions? por incrível que pareça eu estarei em refa a semana toda. :)
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