Uma luzinha oscilante no céu de ontem à noite me chamou a atenção como me havia chamado uma vez há uma no atrás. Uma vez que eu digo em meu estado desperta pq durante o período de inconsciência temporária provocada pelo sono [ou de maior consciência] isso é muito comum.
Sim, mas voltando à luzinha, ela me apareceu em meio a um céu vazio, sem cor, sem luz, sem nuvens, nem estrelas... Nem ao menos a lua, pelo menos de onde eu estava. E sim, ela me atraiu que, involuntariamente, mesmo já deitada pra dormir [não lembro bem se já estava até dormindo], levantei num impulso para vê-la melhor. Como se o fato de levantar me aproximasse tanto dessa luz que pudesse superar os 10 graus de miopia que ganhei de herança do meu pai. Sim, meus óculos... Mas imaginem bem, principalmente os que usam óculos e lembrem qd vcs os colocam. Todas as luzes passam a se resumir a um pequeno ponto. Toda a faixa luminosa ao seu redor some... Como que entra pelo ralo, escoa! Agora se perguntem se eu queria q isso acontecesse.
Colocar os óculos seria como apagar o brilho da luzinha, resumi-la a um ínfimo ponto qd naquele momento ela era o mais importante em todo o céu... A única cor numa tela preta!
Então me entreguei ao deleite daquele ser luminoso que por algumas frações de minuto foi capaz de me proporcionar tamanha alegria. Sim, alegria. Pq esse arfar aliado a um sorriso sem razão nem precedentes só pode se chamar alegria.
Foi quando percebi que ela não estava inerte á imensidão que a circundava. Ela se movia. E fui com ela, acompanhei seu percurso até onde meu olho permitiu, e a partir daí resolvi acompanhá-la com minha mente, de olhos fechados, já que esta não me impõe restrições e tem um limite do tamanho do infinito...
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